OBA! VAMOS JOGAR BILOCA ? ( BOLA DE GUDE) DA SÉRIE BRINCADEIRAS INFANTIS

Teco, teco teco, teco, teco

Na bola de gude era o meu viver 

Quando criança no meio da garotada

Com a sacola do lado. eu jogava pra valer ...

Sempre que escuto essa música volto á infância e me vejo com uma lata na mão cheias de bilocas! E não era pra jogar não! É que sempre tive mania de colecionar tudo. Bem  que eu queria jogar mas os meninos não deixavam "isso não é brincadeira de menina"- diziam. Eu não insistia, mas ficava por perto, olhando o jogo e pensando com meus botões: nunca vou "jogar à vera!" - imagina se eu perco e tenho que entregar minhas bolinhas...

Das brincadeiras dos meninos era a que mais me encantava.Lamento que o jogo de biloca, assim como outras   brincadeiras de rua tenham desaparecido da infância das novas gerações.Bolinha de gude passou a fazer parte das brincadeiras folclóricas, embora ainda sejam produzidas em diferentes cores e tamanhos. E eu até hoje continuo colecionando  essas encantadoras bolinhas de vidro.

          Enviado ao Tube por leiareisbertaglia em 20/02/2011 

ORIGEM DO JOGO

Registros históricos e arqueológicos mostram que o hábito de jogar com bolinhas é muito antigo.As primeiras notícias são do ano 3.000 a.C. Em um túmulo de uma criança egípcia, foram encontradas bolinhas feitas de pedras polidas de jade e de ágata, datadas de 1.450 a.C.O Museu Britânico tem em seu acervo bolinhas da Ilha de Creta, na Grécia,datadas de 2.000 a.C. feitas de materiais como o mármore, cerâmica, madeira e até ossos de animais.A Civilização Romana conhecia jogos com bolinhas.O jogo era tão popular na roma dos Césares,onde era conhecido como "esbothyn", que o imperador César Augusto, tinha o costume de parar na rua para assistir as partidas. Romanos brincavam com nozes, que acabaram tornando-se símbolo da infância e dando origem a expressão "nuces relinquere" , que significa " deixar as nozes" para se referir à passagem para a vida adulta.Avelãs, castanhas, azeitonas e sementes com formas arredondadas também eram populares.

  

          Reprodução do quadro Children's Games, de Pieter Bruegel (1560)

                    Pertencente ao Kunsthistorisches Museum, em Viena

                            Mostra várias brincadeiras de crianças.

                                     No destaque, o jogo de bola de gude

                                                


O nome "gude" vem do provençal "gode" que significa "pedrinha redonda e lisa"

Com a fabricação do vidro, as bolinhas passaram a ser feitas com esse material.E foi com bolas de vidro que a brincadeira chegou ao Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses.

O brinquedo logo popularizou-se no país e recebe diferentes nomes: biloca, baleba, bilosca, birosca, bolita, búraca, búrica, cabiçulinha, firo, pirosca, ximbra, berlinde, bute e bilha.

                ONDE JOGAR                               

O chão de terra é o ideal, já que algumas modalidades pedem pequenos buracos no caminho. Dá para jogar em terrenos asfaltados e pisos, marcando a arena com um giz, mas isso implica em fazer adaptações nas fases que envolvem buracos, como substitui-los por círculos.

COMO JOGAR

                                     Desenho de Ivan Cruz                   

Existem várias maneiras de jogar.Pode ser com o objetivo de conquistar as bolas do adversário ou simplesmente testar a precisão dos movimentos; mas a base de todas, é tentar acertar as bolas nas áreas delimitadas (linhas, círculos, buracos) e na dos adversários, podendo conquistá-las ou não.Depende se os participantes combinaram jogar pra valer "jogar à vera"- "jogar à ganhe"  ou seja, concordando em perder as bolinha se for o caso, ou ficar com as suas bolinhas no final do jogo, de decidirem "jogar à brinca" - "jogar a brinques"

                                                                         

                                                                               

                                                                       

Algumas Formas de Jogar


1 - Loca

Faça um buraco no chão.De uma distância de aproximadamente de 3 metros, cada jogador deve tentar colocar a bolinha no buraco.Quem conseguir ganha 1 bolinha de cada jogador.Quem errar vai para o fim da fila.Ganha o jogo quem conseguir ganhar mais bolas dos adversários.

2 - Três covinhas, Búlica ou Borroca

Faça três buracos (covinha) em linha no chão de terra, com uma distância de 2 metros entre eles.Para decidir quem começa, joga-se uma bolinha na direção da covinha mais distante;ganham preferência os que chegarem mais perto.O jogador começa lançando uma bolinha em direção à  primeira covinha. Se errar passa a vez ao próximo jogador.Se acertar ele tenta lançar na segunda covinha.Dessa vez ele continua jogando, mesmo que a bolinha fique a um palmo da cova..O objetivo é acertar as três covinhas, em sequência, na ida e na volta.Quando acertar a primeira covinha, pela segunda vez, o jogador ganha o direito de "caçar" as bolinhas dos adversários.Assim, cada vez que ele jogar e  acertar uma bolinha do adversário,essa bolinha fica pra ele.

3 - Biroca

São feitos quatro buracos - as "birocas" - na terra. Os jogadores (de 2 a 4) jogam suas bolinhas até a primeira "biroca". Quem ficar mais perto dela, iniciará o jogo. A partir daí, deverá percorrer todo o "circuito", ou seja, colocar sua bolinha em cada um dos buracos. após isso, poderá "matar" a bolinha dos adversários, ou seja, atingirá a bolinha do adversário com a sua, eliminando-o do jogo. Se errar a "biroca" ou a bolinha do adversário, "perde a vez". E assim por diante...

4 - Mata - Mata

                                                                           

É a mais simples das modalidades: cada jogador deve tentar acertar a bolinha jogada pelo anterior e, assim, ganhá-la para si. O jogo começa com uma bolinha grande colocada no chão, em espaço livre. O primeiro jogador tenta acertá-la, o segundo mira a bolinha do primeiro e assim por diante. O jogo só acaba quando os participantes quiserem.

 5- Triângulo

Nesta modalidade, risca-se um triangulo na terra. São colocadas no interior deste, três bolinhas de cada jogador.O objetivo é "matar" as bolinhas dos adversários, até que não existam mais bolinhas para serem atingidas.Para isso um jogador joga a sua bola contra a do adversário, tentando tirá-la de dentro do espaço, ou seja ele deve "tecar" a do outro e tirá-la do espaço delimitado.A  bola que ele jogar não deve ficar dentro do triângulo, senão ele perde a vez.Ganha quem conquistar o maior número de bolinhas.

Fontes:

• História dos Esportes - Orlando Duarte- Editora SENAC 
• Pesquisas Google - Wikipédia Fotos: Imagens Google

 FOTOS :
        Imagens Google 
        Imagens dos desenhos de Ivan Cruz  

A BELEZA DO ARTESANATO POTIGUAR

                                   SEBRAE - Catálogo de Artesanato do RN                              

                                                           

O primeiro artesão foi Deus, que, depois de criar o mundo todo, pegou o barro e fez Adão.

(artesão anônimo da Paraíba)

A arte é uma das manifestações mais antigas do ser humano, e existe desde  quando o homem primitivo vivia em bandos nômades dependendo da caça e da coleta de alimentos para sobreviver.Esses homens  já sabiam pintar e fabricar instrumentos de pedra, de osso e de madeira. Como prova disso, estão as paredes das grutas e cavernas como da  Lascoux na França, Altamira na Espanha, Serra da Capivara no Piauí ,Sítio Arquelógico Xique-Xique em Caraúbas dos Dantas no Rio Grande do Norte. 
                                     

                                      Sítio Xique-Xique -Caraúbas dos Dantas RN


No Brasil os índios já eram mestres na arte da pintura, da cestaria e da cerâmica, muito antes da chegada dos portugueses. Eles já utilizavam pigmentos naturais e produziam  cocares, tangas e outras peças de vestuário ou ornamentos feitos com plumas de aves. Podemos até afirmar que os nossos índios foram nossos primeiros artesãos.

                                 Índio na FIART - Natal - RN     


Infelizmente no Rio Grande do Norte não temos uma produção significativa do belo artesanato indígena. Aliás, indio por aqui só se ouve falar durante o carnaval com os blocos e escolas de samba.Desde o início do século XX, segundo dados históricos, já não havia remanescentes indígenas no estado. "Estava decretado o fim dos índios potiguares". Hoje, sabe-se que há um número relativamente importante de registros da presença indígena no estado,apesar do não reconhecimento oficial pela FUNAI.A arte indígena que encontramos nas feiras de artesanatos são, na sua maioria, produzidos pelos índios  potiguares que vivem na Baía da Traição na Paraíba e na comunidade da praia de Sagí no Rio Grande do Norte.  

                          Índios Potiguares em Sagí -RN e sua arte
                                     

 A PRODUÇÃO ARTESANAL NO RN

A Produção artesanal no Brasil, e em particular no Nordeste,é bastante rica e diversificada. No caso específico do Rio Grande do Norte,são encontrados uma variedade  de produtos artesanais, oriundos da flora e da fauna nativas.São utilizados materiais como: palha ( de bananeira, de milho), juta, sisal, cipó de taquara, bambu, vime, bucha, sementes, areia colorida, pedra sabão conchas, barro, casca de coco, tecido, couro, penas, madeira, osso, flandres, sucatas etc..

                                             Esteira de Fibra de Carnaúba

                                             Sisal - Cerâmica - Cabaça

                                      Fibra  de carnaúba

                              Trançado de Cordão -Varanda de Rede

                                          Pedra Sabão

FIBRA DE COCO

                                           Madeira e Sisal   

Os produtos artesanais sofrem variações de município para município,de acordo com a presença e abundancia dos materiais encontrados.Assim são marcas registradas: as cachaças de Parnamirim e Caicó, a cerâmica de São Gonçalo do Amarante, os bordados, as redes e os artigos de couro de Caicó, as rendas de Alcaçuz, as bolsas de fibra de carnaúba Assu e de sisal de Lajes Pintada, a  arte entalhada em madeira da região do Seridó, as garrafinhas de areia colorida da praia de Tibau em Mossoró, entre outros.  

                   Cerâmica de São Gonçalo do Amarante

                                                       CACHAÇAS

              Gota Serena de Parnamirim e  Samanaú de Caicó
                                                   

                                     Arte Entalhada da Região do Seridó         

                       Fibra de Carnaúba - Do Vale do Assú

                                    Areia Colorida de Tibau -Mossoró

                                            Rede de Timbauba dos Batistas

Fibra de Sisal de Lajes Pintada

                                                                                                                      

                                     Arte Utilitária de
                                 Santo Antônio do Potengi        

                    

                                              Arte em Mosaico de
                                  São Gonçalo do Amarante

                                                  Cerâmica Azul de
                                São Gonçalo do Amarante

                                                   Cerâmica Preta
                           de São Gonçalo do Amarante

                                                      

                                Arte Sacra- Acar--RN
                                     Mestre Ambrósio   


                             A RENDA E OS BORDADOS

Introduzida no Brasil pelos portugueses e pelos colonos açorianos, a técnica de fazer renda é um trabalho tradicional de vários pontos do litoral brasileiro. Apesar de não ser um produto originalmente brasileiro, tornou-se um produto local através da aculturação e têm um importante papel econômico nas regiões Norte, Nordeste e Sul do País.

O estado produz rendas de bilros, labirinto, irlandesa e filé. E bordados em ponto de cruz, ponto- cheio, rococó, richellieu e redendê. A região  do Seridó concentra a maior produção de Bordados e de Renda Irlandesa ou Renascença. No litoral é maior a produção de rendas de bilros, de labirinto, e filé. Os bordados do Seridó, atualmente enfeitam as embaixadas brasileiras espalhadas pelo mundo. São toalhas de mesa e  diversos tipos de panos de panos utilitários que deixaram o interior potiguar, principalmente após a divulgação e comercialização dos produtos pela internet.

RENDAS

                                    Renda de labirinto                                                   

                                                        Renda  Irlandesa

                                                           Renda de Bilros

                                                             Renda Filé     

                                                   Renda Filé Colorida                                        

Renda Renascença

                                                          

                                                 BORDADOS

                                                                         Richellieu

                                                           Redendê

                                                       

                                                           Rococó

Ponto de Cruz

                                                             

                                                         Richellieu-  Ponto Cheio

Fontes:

•  SEBRAE -Projeto de apoio ao artesanato para a geração de renda-SUDENE - 2002
• SEBRAE - Catálogo de Artesanato do Rio Grande do Norte - ‘Mãos Potiguares – Transformando Arte em Negócios’ - 2010
•  Artesanato do Nordeste do Brasil. Vainsencher, Semira Adler - Pesquisa Escolar On-Line - Fundação Joaquim Nabuco - Recife-PE.
• História do Rio Grande do Norte - Luiz da Câmara Cascudo
• Jornal Tribuna do Norte- Natal-RN                  

Fotos:

•  SEBRAE-Catálogo de artesanato do RN
•  Imagens Google
•  Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante-RN
• Acervo pessoal

     

SÃO GONÇALO DO AMARANTE - IV - UM PATRIMÔNIO PARA SER VISTO, PRESERVADO E DIVULGADO!

                                                                                   

Quando estive em São Gonçalo do Amarante fiquei apaixonada pela riqueza histórica e cultural da cidade. Não entendo como uma cidade com marcas de um passado tão rico, ainda não se transformou num grande polo turístico  da região. Na primeira postagem que fiz sobre  essa cidade, já chamava a atenção para a beleza cultural desse município. Tem de tudo em São Gonçalo: um artesanato rico e variado, danças populares consagradas e premiadas, uma cultura religiosa impar, e uma forte e comovente história para contar. 

Essa segunda postagem é minha contribuição   para  divulgar essa terra apaixonante. É também o meu grito de alerta para que o desenvolvimento que hoje atinge o Município, ajude a preservar todo esse  patrimônio, que felizmente não está de todo esquecido, graças aos que fizeram o Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para a Internet. Os que visitam esse Site tem a felicidade de ver uma São Gonçalo como ela merece ser vista e tratada. Parabéns a todos que fizeram São Gonçalo Virtualmente! Que no mundo real essa cidade possa mostrar tudo o que tem de melhor!  Afinal, São Gonçalo do Amarante foi escolhido para ser a porta de entrada do nosso estado, escolha muito justa dada a grandiosidade hístórica e cultural desse município.
                                                

IGREJAS HISTÓRICAS

                 
                           

As igrejas de São Gonçalo do Amarante são, na sua maioria, monumentos representativos da arquitetura do período colonial brasileiro.Sem dúvida a mais importante delas, a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação é um raro exemplar da arquitetura barroca no Rio Grande do Norte.
Foi construída no mesmo local da primeira capelinha edificada no início do século XVIII, por iniciativa dos portugueses Paschoal Gomes de Lima e Ambrósio Miguel de Serinhaém. O início da ampliação da capelinha aconteceu em 1838, sendo concluída em 1840. O primeiro vigário da nova matriz foi o padre José Monteiro de Lima. Ele permaneceu na paróquia durante 28 anos, até o seu falecimento em 15 de janeiro de 1872. Os restos mortais do vigário foram sepultados na própria matriz. A belíssima igreja matriz de São Gonçalo do Amarante é um monumento de relevante interesse arquitetônico, e como tal, merece ser cuidada, preservada e divulgada.

É triste ver o descaso com as demais Igrejas. Elas são tão importantes para as comunidades católicas, como para a própria história do município.Para a Antropologia igrejas são "testemunhas concretas dos ritos de passagem dos seus habitantes". (Ivanilda Pinheiro da Costa, Professora da UFRN) Nelas as pessoas  são batizadas, casam, celebram a vida e a morte"
Utinga, Igreja Nova, Santo Antônio do Potengi (antigo Santo Antônio dos Barreiros), entre outros, precisam receber a devida atenção dos órgãos responsáveis pela preservação do Patrimônio Histórico. Os monumentos construídos nesses distritos, com destaque para as linhas arquitetônicas das Capelas e Igrejas, fazem parte do conjunto histórico, cultural e religioso de São Gonçalo do Amarante, a 18km de Natal.

A CAPELA DE UTINGA

                                            

A capela em estilo barroco, construída durante o período da ocupação holandesa, presta uma homenagem  a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Utinga. A palavra Utinga, da língua indígena, significa "água branca". Na época de sua construção, serviu como forte contra o ataque dos índios. É tombada pela Fundação  José Augusto desde 24 de agosto de 1989.               
                 

                     A CAPELA DE IGREJA NOVA

Erguida em 1867, pelo Sr. Joaquim Félix de Lima, mesmo ano de fundação do povoado,é uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da localidade. A capela recebeu o nome de Igreja Nova. Com a  data  fixada na fachada principal é outro templo de relevante interesse arquitetônico. Na frente da igreja foi construído um cruzeiro antigo.

A IGREJA DE REGO MOLEIRO

No povoado de Rego Moleiro (antigo Rodrigo Moleiro), foi erguida uma capela, cuja data de construção é desconhecida. Sua característica arquitetônica denuncia tratar-se de uma edificação muito antiga. Sabe-se apenas que o povoado surgiu por volta de 1706. A capela de Rego Moleiro tem como Padroeira Nossa Senhora da Conceição da Paróquia São Lucas do Conjunto Amarante.

                                                            URUAÇU

Capela e Cruzeiro dos Mártires 

Situada no povoado de Uruaçu, a 5km de São Gonçalo do Amarante, a capela é dedicada a São João Batista, tendo sido derrubada e erguida diversas vezes, a última em 1921. Nessa comunidade, houve o massacre conhecido com o Morticínio de Uruaçu, mas não no exato local onde está construída a Capela, e sim a 3km de distância dali.

CAPELA DE SANTO
 ANTÔNIO DO POTENGI

Em Santo Antônio do Potengi, antigo Santo Antônio dos Barreiros, reza a lenda que a construção da capela está ligada à descoberta de uma imagem de Santo Antônio por duas herdeiras de terras da região. A imagem começou a desaparecer da casa das moças e reaparecer onde foi achada pela primeira vez. Para resolver a questão, por volta de 1885, foi construída uma capela para abrigar a imagem. 

                                          


                                                             

Fontes:
                       Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante

Fotos:    Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante
                 São Gonçalo no Facebook 
                 Fotos enviadas por www.wendlljerferson.com
                 Imagens Google