Essa segunda postagem é minha contribuição para divulgar essa terra apaixonante. É também o meu grito de alerta para que o desenvolvimento que hoje atinge o Município, ajude a preservar todo esse patrimônio, que felizmente não está de todo esquecido, graças aos que fizeram o Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante para a Internet. Os que visitam esse Site tem a felicidade de ver uma São Gonçalo como ela merece ser vista e tratada. Parabéns a todos que fizeram São Gonçalo Virtualmente! Que no mundo real essa cidade possa mostrar tudo o que tem de melhor! Afinal, São Gonçalo do Amarante foi escolhido para ser a porta de entrada do nosso estado, escolha muito justa dada a grandiosidade hístórica e cultural desse município.
IGREJAS HISTÓRICAS
As igrejas de São Gonçalo do Amarante são, na sua maioria, monumentos representativos da arquitetura do período colonial brasileiro.Sem dúvida a mais importante delas, a Matriz de Nossa Senhora da Apresentação é um raro exemplar da arquitetura barroca no Rio Grande do Norte.
Foi construída no mesmo local da primeira capelinha edificada no início do século XVIII, por iniciativa dos portugueses Paschoal Gomes de Lima e Ambrósio Miguel de Serinhaém. O início da ampliação da capelinha aconteceu em 1838, sendo concluída em 1840. O primeiro vigário da nova matriz foi o padre José Monteiro de Lima. Ele permaneceu na paróquia durante 28 anos, até o seu falecimento em 15 de janeiro de 1872. Os restos mortais do vigário foram sepultados na própria matriz. A belíssima igreja matriz de São Gonçalo do Amarante é um monumento de relevante interesse arquitetônico, e como tal, merece ser cuidada, preservada e divulgada.
É triste ver o descaso com as demais Igrejas. Elas são tão importantes para as comunidades católicas, como para a própria história do município.Para a Antropologia igrejas são "testemunhas concretas dos ritos de passagem dos seus habitantes". (Ivanilda Pinheiro da Costa, Professora da UFRN) Nelas as pessoas são batizadas, casam, celebram a vida e a morte"
Utinga, Igreja Nova, Santo Antônio do Potengi (antigo Santo Antônio dos Barreiros), entre outros, precisam receber a devida atenção dos órgãos responsáveis pela preservação do Patrimônio Histórico. Os monumentos construídos nesses distritos, com destaque para as linhas arquitetônicas das Capelas e Igrejas, fazem parte do conjunto histórico, cultural e religioso de São Gonçalo do Amarante, a 18km de Natal.
A CAPELA DE UTINGA
Erguida em 1867, pelo Sr. Joaquim Félix de Lima, mesmo ano de fundação do povoado,é uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição, padroeira da localidade. A capela recebeu o nome de Igreja Nova. Com a data fixada na fachada principal é outro templo de relevante interesse arquitetônico. Na frente da igreja foi construído um cruzeiro antigo.
A IGREJA DE REGO MOLEIRO
No povoado de Rego Moleiro (antigo Rodrigo Moleiro), foi erguida uma capela, cuja data de construção é desconhecida. Sua característica arquitetônica denuncia tratar-se de uma edificação muito antiga. Sabe-se apenas que o povoado surgiu por volta de 1706. A capela de Rego Moleiro tem como Padroeira Nossa Senhora da Conceição da Paróquia São Lucas do Conjunto Amarante.
Capela e Cruzeiro dos Mártires
Situada no povoado de Uruaçu, a 5km de São Gonçalo do Amarante, a capela é dedicada a São João Batista, tendo sido derrubada e erguida diversas vezes, a última em 1921. Nessa comunidade, houve o massacre conhecido com o Morticínio de Uruaçu, mas não no exato local onde está construída a Capela, e sim a 3km de distância dali.
Em Santo Antônio do Potengi, antigo Santo Antônio dos Barreiros, reza a lenda que a construção da capela está ligada à descoberta de uma imagem de Santo Antônio por duas herdeiras de terras da região. A imagem começou a desaparecer da casa das moças e reaparecer onde foi achada pela primeira vez. Para resolver a questão, por volta de 1885, foi construída uma capela para abrigar a imagem.
Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante
Fotos: Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante
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Fotos enviadas por www.wendlljerferson.com
Imagens Google
Arilza, a primeira pergunta que você faz, no início de sua brilhante matéria, é a minha também quando vejo tanta coisa "perdida" por esse Brasil: por que não virou pólo turístico? Imagino que por inépcia do Ministério que devia cuidar disso e não tem a menor competência para tanto, caso contrário não veriamos oportunidades como essas se perderem, deixando de ser fonte de trabalho e renda para as populações locais. Enfim, ainda vai chegar o dia em que nossos gestores vão chegar a conclusão de que a solução está em casa. Beijos e parabéns pelo blog
ResponderExcluirArilza, as aulas de história mais ricas faz-se dentro das igrejas católicas, passam por elas grande parte da história do nosso querido país.
ResponderExcluirSão histórias que poucos livros contam, saber que uma capela serviu como forte contra o ataque de índios é sensacional.
Aqui pela nossa região realizamos aulas de campo em conventos, igrejas católicas, e demais lugares que possam contribuir para o esclarecimento histórico e crítico dos nossos alunos.
Dentro de quinze dias realizaremos uma aula de campo na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, pois, nossa cidade se desenvolveu ao redor da mesma através da chegada da Companhia Valença Industrial, a primeira fábrica textil a vapor do Brasil. A igreja foi construída pelos propreitários da fábrica na época da sua fundação.
Adoraria uma dia levar nossos alunos para um aula nas igrejas citadas na sua matéria.
Franklin William - Coordenador Pedagógico da Escola Educativa de Valença. Da sua irmã, Tia Aldenize.
prof_fwilliam@hotmail.com
A INFORMAÇÃO ESTÁ ERRADA SOBRE A CAPELA DE REGO MOLEIRO, A PADROEIRA DA CAPELA É NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO, DA PARÓQUIA SÃO LUCAS DO CONJUNTO AMARANTE.
ResponderExcluirMuito obrigada pela informação. Comentários desse teor só enriquece, fico muito grata. Fiz a devida correção. Grande abraço. Espero contar sempre com sua atenão.
ExcluirArilza Soares/Vento Nordeste
A matriz de São Gonçalo do Amarante tem como padroeiro São Benedito, Nossa Senhora da apresentação e padroeira da capital Natal.
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