"ao ver em Ponta Negra um cartão postal
eu estufo o peito e me sinto o tal
eu estufo o peito e me sinto o tal
é por tudo isso que eu sou mais Natal"
Alínio Rosa
Conheci a praia de Ponta Negra quando ainda era um pedaço do Éden cercada pelas dunas e pela floresta da Mata Atlântica. Chegar até lá era uma aventura que só fazíamos de vez em quando, para um pic-nic, atividade muito comum nos anos 60. Tudo me encantava em Ponta negra: a presença grandiosa do morro careca, (subir aquela duna sempre foi um grande desafio) o banho de mar,a chegada dos pescadores com suas jangadas e arrastões o espelho que se formava no chão da praia! E as noites de lua cheia? Que espetáculo maravilhoso ver a lua refletida naquele chão enquanto ouvíamos os seresteiros a cantar: Ponta Negra praia linda e bem risonha/ quem dorme contigo sonha/ os teus encantos seduz..." ou "Praeira dos meus amores, encantos do meu olhar"... Saudades!
DO MORRO CARECA
Localizado no extremo sul da Praia de Ponta Negra, o Morro Careca, hoje conhecido como Morro do Careca, é uma duna de aproximadamente 120 metros de altura, margeada por vegetação.
Os mais antigos moradores contam, baseados na tradição oral, que o Morro Careca nem sempre foi como se apresenta hoje. Segundo eles, o Morro era totalmente coberto pela vegetação e a parte da duna descoberta ficava no alto como uma "careca", daí a origem do nome. Mesmo não sendo uma versão oficial, a foto acima comprova os fatos aqui relatados.
PONTA NEGRA ANOS 60/70
Durante muito tempo banhistas e turistas escalavam o morro como fonte de diversão. Subir a duna era um verdadeiro teste de resistência física. Mas com o passar dos anos a duna começou a ceder, tornando-se cada dia menor. Foi necessário interditá-la proibindo-se assim o acesso das pessoas ao morro.
Desde o final dos anos 90 para preservação da mata de restinga e para a areia do morro não descer e consequentemente a altura do morro não diminuir, está suspensa qualquer atividade sobre a duna.
Os mais antigos moradores contam, baseados na tradição oral, que o Morro Careca nem sempre foi como se apresenta hoje. Segundo eles, o Morro era totalmente coberto pela vegetação e a parte da duna descoberta ficava no alto como uma "careca", daí a origem do nome. Mesmo não sendo uma versão oficial, a foto acima comprova os fatos aqui relatados.
PONTA NEGRA ANOS 60/70
Durante muito tempo banhistas e turistas escalavam o morro como fonte de diversão. Subir a duna era um verdadeiro teste de resistência física. Mas com o passar dos anos a duna começou a ceder, tornando-se cada dia menor. Foi necessário interditá-la proibindo-se assim o acesso das pessoas ao morro.
Desde o final dos anos 90 para preservação da mata de restinga e para a areia do morro não descer e consequentemente a altura do morro não diminuir, está suspensa qualquer atividade sobre a duna.
DA PRAIA DE PONTA NEGRA
Com 4km de extensão a praia pode ser considerada uma pequena baía. Ponta Negra está dividida em três núcleos distintos: A Vila de Ponta Negra, ( Vila dos pescadores) onde se encontra igrejinha de São João; a praia a Beira-Mar com seu imponente morro do Careca e, o alto, o agitado bairro de Ponta Negra, reduto da classe média e com inúmeras opções de lazer para turistas e moradores.
Na beira mar, na direção norte, encontra-se a avenida Erivan França, repleta se bares, restaurantes, hotéis, boates e galerias com pequenos shoppings. No final dessa avenida, ocorre uma bifurcação: a avenida sobe uma íngreme colina, em direção ao bairro de Ponta Negra, e o calçadão prossegue por mais 2 km, frequentados por praticantes de caminhadas. Nesse trecho, há uma, predominância de pousadas. A noite em Ponta Negra é agitada com vários bares e discotecas para animar os turistas e visitantes.
DA VILA DE PONTA NEGRA
Celeiro de tradições que resistem ao tempo, a Vila de Ponta Negra a se originou no início do século XVIII. Sua população era formada por pescadores, pequenos agricultores, carvoeiros e rendeiras. Durante muito tempo o povoado manteve um grande isolamento em relação ao centro da cidade,devido à distância e o fato das pessoas terem seus próprios meios de subsistência. A partir dos anos 80,com o desenvolvimento urbano de todo bairro transformou-se em um dos pontos turísticos da cidade. Na Vila a cultura popular permanece viva e forte. A diversidade dos grupos folclóricos espelha a mestiçagem cultural característica do Rio Grande do Norte. Elementos africanos, europeus e indígenas aparecem nos Congos de Calçola, no Boi de Reis, no Bambelô, no Pastoril e na Capoeira composta a por jovens, adultos e velhos.
Durante muito tempo a Vila de Ponta Negra foi referência quando o assunto era renda de almofadas. Hoje, esse ofício é exercido apenas por algumas rendeiras antigas, que se reunem todas as tardes numa sala da Cooperativa das Artesãs à espera dos turistas para vender seus trabalhos. A maioria tem outros afazeres e só produzem poe encomenda.
PONTA NEGRA DE ONTEM E DE HOJE
Nos últimos anos o cenário da praia mudou. O mar avançou bastante, detruindo o calçadão, Foram feitas obras de contenção para impedir o avanço do mar. Quamdo a maré está alta desaparece a faixa de terra. Apenas com maré ainda é possívem caminhar a beira mar
Fontes:
- Manoel Onofre Jr. - Guia da Cidade de Natal - Editora Sebo Vermelho - Natal/RN - 2009
- Pesquisas Google - Wikipédia
Fotos:
- Imagens Google
- Edição de fotos: Programa Pic-Nic - Yahoo/BR
- Acervo de Eduardo Alexandre Garcia.
- Acervo de Arilza Soares