FOTO DE CAPA

Foto de Capa
Barra de Punaú - por Arilza Soares

sexta-feira, 30 de março de 2012

PRAIA DE PONTA NEGRA - O MAIS BELO CARTÃO POSTAL DA CIDADE




"ao ver em Ponta Negra um cartão postal
 eu estufo o peito e me sinto o tal
é por tudo isso que eu sou mais Natal"
                                                                                 Alínio Rosa

Conheci a praia de Ponta Negra quando ainda era um pedaço do Éden cercada pelas dunas e pela floresta da Mata Atlântica. Chegar até lá era uma aventura que só fazíamos de vez em quando, para um pic-nic, atividade muito comum nos anos 60. Tudo me encantava em Ponta negra: a presença grandiosa do morro careca, (subir aquela duna sempre foi um grande desafio) o banho de mar,a chegada dos pescadores com suas jangadas e arrastões o  espelho que se formava no chão da praia! E as noites de lua cheia? Que espetáculo maravilhoso ver a lua refletida naquele chão enquanto ouvíamos os seresteiros a cantar: Ponta Negra praia linda e bem risonha/ quem dorme contigo sonha/ os teus encantos seduz..." ou "Praeira dos meus amores, encantos do meu olhar"... Saudades! 





DO MORRO CARECA


Localizado no extremo sul da Praia de Ponta Negra, o Morro Careca, hoje conhecido como Morro do Careca, é uma duna de aproximadamente 120 metros de altura, margeada por vegetação.




Os mais antigos moradores contam,  baseados na tradição oral,  que o Morro Careca nem sempre  foi como se apresenta hoje. Segundo eles, o Morro era totalmente coberto pela vegetação e a parte da duna descoberta ficava no alto como uma "careca", daí a origem do nome. Mesmo não sendo uma versão oficial, a foto acima comprova os fatos aqui relatados.



                                                 PONTA NEGRA ANOS 60/70


Durante muito tempo banhistas e turistas escalavam o morro como fonte de diversão. Subir a duna era um verdadeiro teste de resistência física. Mas com o passar dos anos a duna começou a ceder, tornando-se cada dia menor. Foi necessário interditá-la proibindo-se assim o acesso das pessoas ao morro.
Desde o final dos anos 90 para preservação da mata de restinga e para a areia do morro não descer e consequentemente a altura do morro não diminuir, está suspensa qualquer atividade sobre a duna.





DA PRAIA DE PONTA NEGRA

Com 4km de extensão a praia  pode ser considerada uma pequena baía. Ponta Negra está dividida em três núcleos distintos: A Vila de  Ponta Negra, ( Vila dos pescadores) onde  se encontra igrejinha de São João; a praia a Beira-Mar com seu imponente morro do Careca e, o alto, o agitado bairro de Ponta Negra, reduto da classe média e com  inúmeras opções de lazer para turistas e moradores. 
Na  beira mar, na direção norte, encontra-se a avenida Erivan França, repleta se bares, restaurantes, hotéis, boates e galerias com pequenos shoppings. No final dessa avenida, ocorre uma bifurcação: a avenida sobe uma íngreme colina, em direção ao bairro de Ponta Negra, e o calçadão prossegue por mais 2 km, frequentados por praticantes de caminhadas.  Nesse trecho, há uma, predominância de pousadas.  A noite em Ponta Negra é agitada com vários bares e discotecas para animar os turistas e visitantes.




                 




DA VILA DE PONTA NEGRA

Celeiro de tradições que resistem ao tempo, a Vila de Ponta Negra a  se originou no início do século XVIII. Sua população era formada por pescadores, pequenos agricultores, carvoeiros e rendeiras.  Durante muito tempo o povoado manteve um grande isolamento em relação ao centro da cidade,devido à distância e o fato das pessoas terem seus próprios meios de subsistência. A partir dos anos 80,com o desenvolvimento urbano de todo bairro transformou-se em um dos pontos turísticos da cidade. Na Vila a cultura popular permanece viva e forte. A diversidade dos grupos folclóricos espelha a mestiçagem cultural característica do Rio Grande do Norte. Elementos africanos, europeus e indígenas aparecem nos Congos de Calçola, no Boi de Reis, no Bambelô, no Pastoril e na Capoeira composta a por jovens, adultos e velhos.
Durante muito tempo a Vila de Ponta Negra foi referência quando o assunto era renda de almofadas. Hoje, esse ofício é exercido apenas por algumas rendeiras antigas, que se reunem todas as tardes numa sala da Cooperativa das Artesãs à espera dos turistas para vender seus trabalhos. A maioria tem outros afazeres e só produzem poe encomenda.







PONTA NEGRA DE ONTEM E DE HOJE








Nos últimos anos o cenário da praia mudou. O mar avançou bastante, detruindo o calçadão, Foram feitas obras de contenção para impedir o avanço do mar. Quamdo a maré está alta desaparece  a faixa de terra. Apenas com maré  ainda é possívem caminhar a beira mar



















Fontes:
  • Manoel Onofre Jr. - Guia da Cidade de Natal - Editora Sebo Vermelho - Natal/RN - 2009
  • Pesquisas Google - Wikipédia
Fotos: 
  • Imagens Google
  • Edição de fotos: Programa Pic-Nic - Yahoo/BR
  • Acervo de Eduardo Alexandre Garcia.
  • Acervo de Arilza Soares




terça-feira, 27 de março de 2012

SÃO GONÇALO DO AMARANTE -III - O BELO E VARIADO ARTESANATO DO MUNICÍPIO

 
        

 São Gonçalo do Amarante é um dos poucos municípios do RN onde o artesanato tem sua importância reconhecida, e é estimulada. Os produtos feitos com argila, palha, sisal e pedra, são bem variados. É possível ver um pouco de cada coisa em um só lugar. como na Cooperativa de Produção e Artesanato do Potengi - COPAP,  no distrito de Santo Antônio do Potengi.


A arte popular em São Gonçalo trabalhada em argila, cipó, sisal e corda é de encantar os olhos. Apesar da variedade das peças foi o artesanato em argila -barro o que mais se destacou ao longo do tempo, já que esse tipo de matéria prima é encontrada em abundância no município.
                              




                                                                                                         
                                                               

                   A CERÂMICA AZUL DE DONA MIRACI FELIPE 


                                             
Dona Miraci  produz cerca de 500 peças por mês, e tem trabalhos espalhados pelo mundo  afora: Alemanha, México, China e Turquia. Com a habilidade de uma grande mestra nessa arte, faz desenhos abstratos e precisos sobre as peças de barro, cobertas por uma camada de tinta azul. Com a ponta de um pincel fino vai criando estampas complexas, que ganham um contorno de azul claro. O acabamento é dado com pontinhos brancos em toda peça.
Em maio de 2010, Dona Miraci Felipe foi escolhida uma das 10 melhores artesãs do Brasil, entre os participantes do V Salão do Turismo Roteiros do Brasil, realizado no Parque Anhembi em São Paulo.







           A Produção de Cerâmica no distrito 
                       
                      de São Paulo do Potengi





O distrito de Santo Antônio do Potengi concentra  uma grande e variada produção de  produção de cerâmica,tanto utilitária como decorativa.  
Nos últimos tempos. a arte em cerâmica, ganhou desenhos rupestres. A nova produção passou a despertar interesse no ramo da decoração. O tom rústico e de bom gosto torna o artesanato de São Gonçalo do Amarante mais uma riqueza cultural.




                                               
                                              









                  Cestarias e Trançados


Em São Gonçalo nos trabalhos de cestarias são utilizados palhas da  carnaúba, o  cipó , a taboa, a fibra de bananeira, o sisal. As palhas são cortadas postas a secar e trançadas segundo técnicas variadas, de acordo com o formato desejado e a matéria-prima utilizada. 







          Cooperativa de Produção e Artesanato do Potengi 
                                              COPAP                               
                                             SANTO ANTÔNIO DO POTENGI






  Fontes:
  • História dos Municípios - Aristides Siqueira Neto -2ª edição- 2001- Governo do Estado do RN;
  • Jornal Tribuna do Norte -Natal RN
  • Jornal Diário de Natal -Natal-RN
  • Site Oficial da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante
  Fotos:
  • Imagens Google
  • Acervo do Site da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante