FOTO DE CAPA

Foto de Capa
Barra de Punaú - por Arilza Soares

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PARQUE DAS DUNAS II - AS TRILHAS DA MATA


Foto de Canindé Soares

                                                  
No coração de Natal existe um lugar que faz toda a diferença na capital.O Parque das Dunas é na verdade o pulmão da cidade, contribuindo para amenizar o clima da região, exercendo assim grande importância para a qualidade de vida de sua população. Além disso, a preservação da  vegetação fixadora das dunas impede que as areias se movam impulsionadas pelo vento, soterrando a cidade.




É importante registrar que essa área, de vital importância para Natal,esteve ameaçada de ser destruída por um projeto, realizado na década de 70,que permitia a construção de edifícios sobre as dunas.O representante da ONU para o Meio Ambiente, na época, o Professor Vasconcelos Sobrinho, alertava sobre o impacto negativo desse projeto e os perigos que ele representava.Os esforços da Universidade Federal do RN, da imprensa local, e tantos outros, forçaram a criação do Parque das Dunas  e do Polo Turístico hoje implantado.


                                               
                                                                                                                            
O Parque Estadual Dunas de Natal “Jornalista Luiz Maria Alves”,é a primeira Unidade de Conservação Ambiental implantada no Estado do Rio Grande do Norte.Criado em 1977, ocupa uma área de  1.172 hectares de mata nativa, entre os bairros de Mãe Luiza, Capim Macio e Ponta Negra, estendendo-se ao longo da Via Costeira. Parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, exerce uma grande importância para a qualidade de vida da população da cidade de Natal.É considerado o segundo maior parque urbano do país, superado em tamanho, apenas pela Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro.


                                                                         
                           
                     Objetivos do Parque


 Garantir a preservação e conservação dos ecossistemas naturais englobados;
 Proteger recursos genéticos;
 Possibilitar a realização de estudos, pesquisas, trabalhos de interesse científico e monitoramento;
 Preservar sítios de valor histórico, arqueológico e geomorfológico;
 Oferecer condições para lazer, turismo ecológico e realizações de atividades educativas e de conscientização ecológica


                                         Dunas do Parque
                                           
A diversidade geológica do Parque  é formada pelas Falésias e Dunas, feições que ocorrem  ao longo do litoral brasileiro. As falésias são formas de relevo litorâneo abrupto ou escarpas costeiras não cobertas por vegetação que se localizam na linha de contato entre a terra e o mar, cuja altura média varia de 3 a 15 metros. Essas rochas são descritas como arenito avermelhados.
Cobrindo as falésias são encontrados campos de dunas que se refazem ao sabor do vento.                               


                                               Falésias do Parque das Dunas
                                                                             
O Ecossistema do Parque das Dunas é rico e diversificado, abrigando uma fauna e uma flora de grande valor bioecológico, que inclui diversas espécies  em processo de extinção.Vem daí seu potencial científico e paisagístico, com condições de uso para a pesquisa, educação ambiental, lazer e turismo ecológico.
A partir de 1993, foi considerado pela UNESCO parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, tornando-se  Patrimônio Ambiental da Humanidade.

Caminhadas na Mata 



O Parque oferece caminhadas guiadas através de trilhas na mata, partindo do Bosque dos Namorados.O visitante que participa dessas trilhas tem a oportunidade, de conhecer de perto, toda a grandiosidade do ecossistema dunar, a geologia, a fauna e a flora do Parque.As caminhadas tem diferentes percursos e comprimentos, de forma a acomodar pessoas de diferentes condicionamentos físicos.   


                                            
Trilhas Interpretativas


Existem três trilhas no Parque das Dunas, duas delas cortam o Parque no sentido oeste-leste, saindo do Bosque dos Namorados e chegando até um mirante na Via Costeira, a outra trilha que é destinada às crianças, passa por um curto trecho da mata e retorna ao Bosque.
                                               
                                                                         

A Trilha Ubaia-Doce é recomendada para pessoas bem preparadas fisicamente.Com extensão de 4.400 metros (ida e volta), tem o tempo de percurso em 2h30m.. O final da trilha é no mirante próximo à Via Costeira, com bela vista  para a praia de Ponta Negra.O número de pessoas por trilhas é 20 pessoas.



A Trilha Peroba é recomendada para Adolescentes e Adultos. Tem uma extensão de 2.400 metros (ida e volta).O tempo de percurso é de 1h30m.O final da trilha se dá também  no Mirante, onde se vê a Via Costeira.O número de pessoas por trilha é 25 pessoas, no máximo.





A Trilha Perobinha, recomendada para crianças a partir de 05 anos de idade e adultos sedentários,tem extensão de 800 metros, (atalho da Trilha Peroba).O tempo do percurso é de 40 minutos e o número de pessoas por trilha é 15 crianças ou 25 adultos.
           
       
          PRESERVE AS NOSSAS FLORESTAS




          
                            FONTE: IDEMA
           Site: Parque das Dunas e Bosque dos Namorados                  
                        Fotos: Google imagens

          

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VAMOS PASSEAR NO BOSQUE? - BOSQUE DOS NAMORADOS NATAL-RN





Natal, início dos anos 70 Já adulta, fui morar em Nova Descoberta, bairro ainda em expansão, localizado bem próximo aos morros cobertos pela vegetação da Mata Atlântica. Apaixonada que sempre fui por essas matas, de vez em quando juntava um grupo de amigas para ir até a praia, seguindo as trilhas existentes. Ainda não existia  o Parque das Dunas nem a Via Costeira. Caminhávamos sem guias, numa aventura extenuante, de mais de duas horas, subindo e descendo morros até a Praia de Barreira Roxa. Era fantástico! Lembro que as vezes eu me perdia do grupo, para colher ubaias - ah! as ubaias doces, (que de doce não tem nada) deliciosas. O caminho estava sempre cheio delas...
Anos depois voltei a Natal e o Bosque dos Namorados, se tornou a porta de entrada daqueles caminhos, por mim percorridos, hoje felizmente preservado pelo Parque das Dunas. E o melhor, as minhas ubaias continuam lá, lindas, amarelinhas, adornando o Bosque, alimentando os pássaros e encantando a quem, como eu, se extasia diante das maravilhas que essa floresta nos oferece.  





BOSQUE DOS NAMORADOS 

                                                                        
Portão de entrada para quem quer conhecer o Parque das Dunas, o Bosque dos namorados, possui aproximadamente 7 hectares, com 1.300 árvores representando 50 espécies nativas da mata atlântica. Administrado pelo IDEMA - Instituto do Desenvolvimento Econômico do Meio Ambiente, o  Bosque tem uma infra-estrutura de lazer, desde a recreação ao contemplativo. No Bosque dos Namorados o visitante tem acesso a informações das potencialidades do Parque das Dunas e de todas as atividades ali realizadas.


                       "O Beijo dos Namorados" do Mestre Etevaldo                           


Do Bosque, saem as trilhas para quem quer conhecer melhor a fauna e a flora ainda preservada da Mata Atlântica. As três trilhas do parque levam o nome de árvores abundantes  na mata: Peroba, Perobinha e Ubáia Doce.
No Bosque é possível encontrar alguns animais que tem ali o seu habitat : são gambás, sagüis,  morcegos, além de beija-flores, rolinhas, juritis, gaviões peneira e pedreses, corujas, jacus, aracuás, sabiás-da-praia e o canção (aves), tejuaçus, calangos, iguanas ou camaleões, lagartixas entre outros. 
Da riquíssima flora destacam-se as orquídeas, as bromélias,o pau-brasil, a sucupira, o pau-d'arco,a ubaia,o jatobá, a sapucaia, dentre tantos.





Pau-brasil

Principais Atrativos do Bosque


1- Centro de Visitantes



O Centro de visitantes é considerado um dos setores mais importante do Bosque dos Namorados. Além de abrigar  administração do Parque das Dunas, é no centro que se recebe as orientações e todas as informações das atividades realizadas no Parque. Faz parte do Centro de Visitantes: um auditório, uma bilioteca, uma sala de exposições, uma enfermaria e uma lanchonete.


                              2 -  Centro de Pesquisa



O Centro de Pesquisa é um dos setores mais visitados do Parque, onde encontramos: os Laboratórios de Botânica com o Herbário (flora), a Carpoteca (frutos e sementes) e a Xiloteca (madeira) e o Laboratório de Zoologia com exemplares de animais conservados em vidros com álcool e formol, animais empalhados, viveiros com cobras e aranhas, além de informações sobre a biodiversidade.
O Centro conta ainda  com laboratórios, salas de coleções, sala de reuniões com uma pequena biblioteca de apoio para os estagiários de ciências biológicas, além da copa e dos banheiros.


                 3Unidade de Mostra de Vegetação 


                                                 Viveiro do Parque das Dunas


A Unidade de Mostra de Vegetação Nativa das Dunas, é um  espaço que dispõe de canteiros com exemplares de orquídeas, bromélias, aráceas e cactáceas, entre outras, além do viveiro, com produção de mudas de árvores nativa, para plantio no Parque e doação à escolas.
           
                   4- Oficina de Educação Ambiental e Artes                 

                    
                            Oficina de Artes e Educação Ambiental    
                                                         
A Oficina de Educação Ambiental e Artes desenvolve atividades artísticas, lúdico e culturais visando ampliar o conhecimento das crianças sobre o meio ambiente e sobre a problemática do lixo, mostrando soluções simples de reaproveitamento e reciclagem de materiais (sucatas).                                       


                           5-Parque Infantil - Eco Lazer



No meio do Bosque dos Namorados há um parque infantil com 20 brinquedos educativos que atende as crianças de diversas faixas etárias ( dos três aos 12 anos).  A criançada tem ao seu dispor uma grande área de lazer para suas atividades de recreação e entretenimento sem correr o risco de se perder.
Ainda nesse setor de uso público existem outros atrativos, como a pista de cooper e área de piquenique, que são ótimos locais para um lanche com amigos e prática se atividades físicas.

Passeando pelo bosque






                                 
Endereço: Av.Alexandrino de Alencar, S/ n, Tirol - Natal - RN
Telefone: 84 3201-3985


                            FONTE: IDEMA
                  Site: Parque das Dunas e Bosque dos Namorados                  
Fotos:Imagens Google

FOTOS:

Imagens Google 
Edição de Fotos: Programa Pic-Nic -Yahoo/BR



quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PRAIA DE MURIÚ - REFÚGIO FAMILIAR



Nos últimos anos ir para Muriú faz parte da rotina da minha família em Natal que escolheu essa praia para ser seu refúgio no veraneio. O motivo da escolha se deve a minha mãe, já que essa praia faz parte da história de sua vida. Nascida e criada no vale de Ceará-Mirim, minha mãe sempre nos falou com carinho desse lugar, que hoje desfrutamos maravilhados: acordar cedo para caminhar na praia, mergulhar naquelas águas tranquilas, nadar na maré baixa, até onde os barcos estão ancorados, saborear um pastel de lagosta ou um caldo de camarão nas barracas, ir até a vila escolher um peixe para o almoço, deitar numa rede e aproveitar a brisa que vem do mar, nos dá a sensação de que Muriú é realmente um  paraíso.Saudades, quero voltar pra lá!




Um vasto coqueiral ao norte da orla, dunas, jangadas, e barcos ancorados no mar formam o cenário desta praia maravilhosa situada a 44km de Natal, pertencente ao município de Céara-Mirim. Muriú seria a típica vila de pescador não fossem as belas casa dos veranistas. A praia mantém um charme peculiar e a tranquilidade não é abalada pela movimentação nem na época do veraneio. 








O nome Muriú vem do tupi "morouú" que significa "lugar onde há água de beber". A pesca de lagosta e de peixe constitui importante atividade econômica da região.
A capelinha construída em um terreno doado pelo Sr. João Marques, tem como Padroeiro São Benedito. A festa do Padroeiro ocorre no mês de janeiro com programações que incluem hasteamento de bandeiras, missas, novena, procissão, café comunitário e quermesse.




O mar excelente para banho, apresenta em alguns trechos bancos de corais, que formam piscinas naturais,tornando-se um ótimo ambiente para a prática do mergulho. O "parrachos" ainda não explorados turisticamente, são privilégios dos pescadores e veranistas. São conhecidos como "buraco da velha" ou "buraco da véia" no linguajar popular. Essa formação coralina, de cinco quilômetros de comprimento, está distante um quilômetro da costa. Contam os pescadores, que o nome remonta ao início do século passado e está ligado as velhas senhoras mães dos pescadores que pegavam uma pequena embarcação, as catraias, e iam até aos parrachos para tomar banho escondido dos homens.



                                                                                      
Há bem pouco tempo, Muriú não passava de uma bela enseada, com uma vila de pescadores. A povoação do local data dos idos 1806, pelo tenente José Gomes da Costa, que construiu moradias e plantou mais de mil coqueiros na praia. Há registros de posse de terra pelo tenente Antônio Gomes Bittencourt em meados do século XVIII. No início do século XX surgem as casas de veraneio  das famílias ricas de Ceará-Mirim (usineiros, proprietários rurais, comerciantes). Muriú era quase uma praia particular dessas famílias que cuidavam da praia e preservavam o meio ambiente com muito afinco. Não permitiram por exemplo, que fossem construídas avenidas na orla, para não prejudicar o coqueiral existente. O acesso as moradias eram feitas sempre por trás das casas. A partir dos anos 70, com o acesso facilitado pela BR-101, a praia passou a ser dividida com os natalenses. Desde então Muriú passou a ser destino turístico na rota do Litoral Norte do Estado.


                                 UM GIRO POR MURIÚ

                        Barcos de pesca - cenário constante na praia
                                        Praça Paulo Varela
  Restaurante à beira mar
                                  Centro de Artesanato
                                       
 Na Vila de Muriú  
                           
Ele também abençoa Muriú

                                                                                                            


              
   Fonte:

  •   Livro  "Praias Potiguares"-Miguel Dantas-Natal Editora-2001
  Fotos:

  • Acervo pessoal de Arilza Pereira
  • Imagens Google
  • Edição de foto: Programa Pic-Nic -Yahoo/BR




                                                                   


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

NATAL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - PARTE III - CHICLETE EU MISTURO COM BANANA




A instalação da Base de Parnamirim trouxe avanços e mudanças tanto para as tropas americanas quanto para Natal. A maior contribuição da presença americana se efetivou nos costumes e serviços. A formalidade predominante até então, deu lugar aos shorts, camisetas, chicletes e óculos escuros.Também foram inseridos ao cotidiano do natalense os ritmos do foxtrot e do swing, que embalaram as noites dos jovens da época. Pena que nesse embalo, deixamos nossa cultura de lado. Para muitos era cafona (brega) gostar das nossas manifestações culturais. Participar delas nem pensar! Pelo menos era assim que pensava a maioria das minhas amigas, mesmo no período do pós-guerra. Lembro do esforço do Prefeito Djalma Maranhão para resgatar nossas  tradições, que ficaram tão distantes dos jovens da cidade quanto os americanos que se foram.



                                                    Base de Parnamirim



Durante todo período da Segunda Guerra  Parnamirim Field era muito movimentada. Estima-se que pelo menos 100 pousos e decolagem ocorressem diariamente, com relatos de até 300 em dias de pico, resultando numa média de 3 minutos a cada decolagem. Um dado curioso é que a dificuldade de navegação entre o Brasil e a África e a deficiência tecnológica à época, exigia a decolagem apenas à noite, pois a navegação seguia as estrelas, a exemplo dos primeiros navegadores.


                                                          
                                             Desfile das tropas militares                                  



O entrosamento das jovens natalenses com os americanos, resultou em alguns casamentos. A historiadora Flávia Pedreira faz o seguinte relato: "Consultando-se os cartórios da cidade, pode-se ver que a quantidade de casamentos entre estrangeiros e brasileiras nesse período foi bastante expressiva;entre os anos de 1942 e 1946, houve um acréscimo nos registros de nomes em línguas estrangeiras eprincipalmente em inglês, como por exemplo: David Eugene Reynolds e Josefa Miranda Reynolds, Darci Hoffmann e Eva Baraúna Moura Hoffmann, Frank Willian Knabb e Thais Vieira Knabb, entre outros".






Apesar do clima de suposta cordialidade entre brasileiros e estrangeiros que a imprensa tentava passar, nem tudo eram flores nessa convivência. Atos de violência e tensão entre os nativos e gringos eram frequentes nos bares e cabarés da Ribeira e Cidade Alta. À respeito a Professora Flávia Pedreira escreve: "Nem tudo era um mar de rosas. Se por um lado, o relacionamento entre os americanos e moças natalenses fluía dentro de grande harmonia, ocorria o oposto com a população masculina. As disputas pelas damas comumente terminavam em brigas que só paravam com a chegada das polícias brasileira e americana". Vale registrar que nem só pelas "moças de família"  os desentendimentos aconteciam.


                        Wonder Bar - Secos e molhados e "meninas" 



Na zona do baixo meretrício, localizada no bairro da Ribeira,  não era diferente; No Wonder Bar o mais famoso ponto de encontro local, as querelas advindas pelas preferências das prostitutas levavam a brigas e confusões. O antigo Wanderbar ou Wonder Bar era de propriedade do Dr.Lettieri, Vice-Cônsul da Itália. No andar térreo funcionava uma casa de secos e molhados,e a entrada do bar. No primeiro andar ficava o salão de festas do bar com direito a bandas de músicas americanas, muitas bebidas e muitas "meninas". No último andar ficavam os quartos onde as meninas atendiam seus clientes.



MARIA BOA - A PRIMEIRA DAMA DA NOITE





Não dá para falar na passagem dos americanos em Natal, e esquecer um personagem que fez parte ativa da cidade naquela época: Maria Boa - primeira grande dama da noite da cidade.
Natal, década de 40. A cidade fervilhava de militares americanos e brasileiros. Aviões, Hidroaviões, Catalinas e Jeeps patrulhavam a vida dos natalenses. Nessa ocasião, Instalava-se na cidade a paraibana de Campina Grande, Maria de Oliveira Bastos ( 24/06/1920 - 22/07/1997). Começava assim a história da mais conhecida casa de tolerância da cidade e do Nordeste brasileiro.
O cabaré foi  passagem importante na vida sexual  dos homens natalenses. Jovens, militares e figurões da cidade costumavam frequentar a casa. Muitas mães e esposas, tiveram que amargar, em silêncio, a presença de Maria Boa, em uma época de evidente repressão sexual. A fama do Night club ultrapassava as fronteiras do Rio Grande do Norte. Maria fazia questão de manter seu negócio longe dos olhos indiscretos. A boa qualidade era prioridade na boate. Encantando a todos que frequentavam sua casa, inclusive dos americanos, era muito elogiada pelo seu comportamento fino, gentil e educado. Chegou a receber uma homenagem feita pelos americanos - um dos piloto dos famosos B-25 pintou seu nome em uma das aeronaves.





Cachaça produzida hoje, no RN, leva o nome de Maria Boa



Vídeo Produzido pela TV Bandeirantes

  Boa Tarde RN - Programa Telejornalístico Apresentado por Geider Henrique
                                                             

Americanos em Natal
                                                                                                   
                                                                           
E para finalizar que tal ouvir a música que inspirou o título dessa postagem? Embora não tenha sido feita para falar desse período da nossa história, tem um título muito sugestivo, e uma letra que não deixa se ser uma crítica à influência americana nos nossos costumes. Isso sem contar com a maravilhosa interpretação do nosso grande Jackson do Pandeiro.
                       
                                      
      
    
                                                     
Fontes:
CASCUDO, Luís da Câmara. História da cidade do Natal. Natal: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, 1999.
Flávia de Sá Pedreira. Chiclete eu misturo com banana: Carnaval e cotidiano de guerra em Natal (1920-1945), Natal: Editora da UFRN, 2005
 Fotos: 
                 Fundação Rampa
                 Imagens  Google

Vídeo:

  1.  Enviado ao You Tube por bandrede em 26/08/201
  2.   Enviado ao You Tube por