Do alto da Serra de Martins ela se destaca no cenário pelo brilho acinzentado das pedras que formam essa montanha de mármore. De perto ela impressionas pela bela disposição dos calcários, peculiaridades geológicas, e toda biodiversidade ali inserida.
Conhecer a Casa de Pedra me fez refletir muito sobre essa prática de eco-turismo nesses ambientes sensíveis da natureza. A falta de sensibilidade de alguns visitantes, aliada a falta de fiscalização e acompanhamento ambiental na área, prejudica e muito esse ecossistema. O acúmulo de lixo e a grande quantidade de pichações na caverna é revoltante. A cada ano esse patrimônio vem sendo destruído prejudicando o meio ambiente e impedindo de que as futuras gerações possam se encantar com a magnífica Casa de Pedra. Mesmo assim, se você é amante da natureza vale a pena ir lá, não só para se extasiar com a maior caverna do nosso estado, mas para denunciar essa agressão a esse Santuário Ecológico tão importante para para a Paleontologia potiguar e brasileira.
Localizada a 27 km de Martins e situada num pequeno vale da Fazenda Trincheiras, a "Casa de Pedra" é formada por rochas antigas que foram cristalizadas por um afloramento marítimo de calcário, do período pré-cambriano. Catalogada pela Sociedade Brasileira de Cavidades Naturais, é a segunda maior caverna do Brasil em mármore e a maior do estado em volume interno. Nela, foram feitas escavações, descobrindo-se muitas ferramentas líticas e em seu entorno foram encontrados ossos humanos atribuídos a indígenas pré-colombianos.
COLUNA DE ESTALAGMITE NO CENTRO DO
SALÃO PRINCIPAL DA CAVERNA
A Casa de Pedra, possui um importante potencial arqueológico e histórico. A caverna , acima do nível do solo, tem aproximadamente 120 metros de altura por 110 de comprimento. Sua sala principal mede 12 metros de largura por 18 de comprimento. O teto alcança mais de 10 metros de altura e dele se desprende várias estalactites Tem o curioso formato que lembra uma casa, com um grande salão na entrada, salas e corredores. No salão principal da caverna pode ser observado um requintado conjunto de estalactites e estalagmites, formados por pingos d'água a milhões de anos. No centro do salão, existe uma enorme coluna de estalagmite.
COLUNA DE ESTALAGMITE NO CENTRO DO
SALÃO PRINCIPAL DA CAVERNA
A Casa de Pedra, possui um importante potencial arqueológico e histórico. A caverna , acima do nível do solo, tem aproximadamente 120 metros de altura por 110 de comprimento. Sua sala principal mede 12 metros de largura por 18 de comprimento. O teto alcança mais de 10 metros de altura e dele se desprende várias estalactites Tem o curioso formato que lembra uma casa, com um grande salão na entrada, salas e corredores. No salão principal da caverna pode ser observado um requintado conjunto de estalactites e estalagmites, formados por pingos d'água a milhões de anos. No centro do salão, existe uma enorme coluna de estalagmite.
"Formações de estalactites são também visíveis nas paredes laterais, onde elas se apresentam, às vezes, com figurações curiosas. No solo, alguns aglomerados de pedras e rochas maiores, terra siltica argilosa, arenitos com grande percentual de carbonato de cálcio e vestígios marmóreos e conglomerados. Há outros recintos de grande extensão, porém de pouca largura e teto baixo, escuros, em contraste com o salão principal que é bastante claro. Na parte leste, existem, em vários recintos,bastante claros, poços profundos que parecem alcançar, em profundidade, espaços ,ais abertos." (Notas preliminares sobre o Sítio Pré-histórico da Casa de Pedra Município de Martins/RN - Prof.Armand François Gaston Laroche - Coleção Mossoroense - 1988)
OUTRAS IMAGENS DA CASA DE PEDRA
O ACERVO DO PESQUISADOR JÚNIOR MARCELINO
Museu Residência do Sr. Júnior Marcelino
Cerca de 5 mil peças arqueológicas foram coletadas, dentro e nos arredores da caverna, por equipes de pesquisadores. Grande parte dessas peças, a maioria fósseis de animais pré-históricos, com aproximadamente 14 mil anos, fazem parte do acervo particular do pesquisador Júnior Marcelino. O acervo considerado um dos principais do estado, é referência para estudos paleontológicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Fósseis de mastodante ( ancestral do elefante), megatério (preguiça gigante), gliptodonte (ancestral do tatu, do tamanho de um fusca), dentes de um equídeo(ancestral do cavalo) são algumas das peças que podem ser vistas na residência-museu do Sr. Júnior Marcelino, no centro da cidade de Martins.
Pesquisador Júnior Marcelino
FONTES:
Manoel Onofre Jr. - "Martins a Cidade e a Serra" - Editora Sebo Vermelho o Natal/RN - 2005
- Pesquisas Google: Site wikipédia
Fotos:
- Imagens Google
- Acervo de Alex Gurgel - Natal?RN
- Acervo de Arilza Soares
- Edição de foto: Site Pic-Monkey
- Essa postagem é a minha forma de agradecer a meus sobrinhos Narciso e Adriana por terem me proporcionado essa viagem maravilhosa até a Casa de Pedra. É também para o meu "Guisão, o Rei do Sertão", companheiro incansável na escalada para entrar na caverna. Ah! não posso esquecer do Samuca, que com seus 4 meses de vida, ficou esperando quietinho, sem reclamar, que voltássemos da nossa visita à Casa de Pedra. Obrigada de coração. Bjos. Arilza/Vento Nordeste
Arilza, parabéns pela excelente postagem. Pesquisa bem feita, boas imagens, você é uma ótima escritora e historiadora.
ResponderExcluirVocê é uma ótima companhia para viajar, saudade!!!
ResponderExcluirPreciso de um guia. Alguém pode indicar?
ResponderExcluirAdorei as informações a respeito do ambiente quando for no interior quero ir visitar muito lindo
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