domingo, 27 de maio de 2012

ANTIGAS BRINCADEIRAS INFANTIS: BRINQUEDOS DE LATA





Engana-se quem pensa que as brincadeiras ingênuas de antigamente, já não tem mais lugar na infância de hoje. A minha experiência como mãe, tia e professora me leva a afirmar que não existe barreira de tempo quando o assunto é brincar. As crianças gostam de construir seus próprios brinquedos, criar novas regras para as brincadeiras, enfrentar novos desafios, testar seus próprios limites. Por que então, não passar para elas um pouco do que aprendemos e vivenciamos? E  aproveitando a onda do ecologicamente correto, vamos reutilizar materiais, que com toda certeza irá para o lixo, como é o caso das latas vazias. Vamos transformá-las em brinquedos simples que com certeza vai agradar a garotada.

                            Mãos à obra e bom divertimento!



                          1 - ROLANDO A LATA




MATERIAL NECESSÁRIO

  • Latas de leite vazias
  • Areia
  • Arame
  • Barbante
  • Tinta ou retalhos de papel adesivo para decorar


COMO FAZER

  • Fazer um furo na tampa e no fundo da lata
  • Passar um arame por esse furo
  • Encher a lata de areia e fechar a lata
  • Nas pontas do arame amarrar um barbante para puxar o carrinho
O carrinho pode ser feito com várias latas . Uma outra opção é usar contas ao invés da areia para o carrinho fazer barulho quando rola. As crianças bem pequenas gostam dessa opção.


COMO BRINCAR

A brincadeira é muito simples, mas vale a criatividade de cada criança, que pode, por exemplo, criar regras para uma corrida com o carinho, ou criar obstáculos no percurso da brincadeira.

 


2 - SE EQUILIBRANDO NA LATA





MATERIAL NECESSÁRIO

  1. Duas latas vazias de leite em pó ou achocolatado
  2. 1,5m de fio corda de náilon ou outro material
  3. Tinta ou retalhos de plástico par decorar


COMO FAZER

Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó.
Passe a corda pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente.
Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.


COMO BRINCAR

A criança sobe na lata e tenta se equilibrar segurando nas cordas.Treinar bastante esse equilíbrio, andando de um lado para o outro até sentir segurança. Depois é só brincar apostando uma corrida com um amigo. Iniciar a brincadeira com uma corrida simples e depois complexificar a corrida traçando um percurso com obstáculos.







2 - OUVINDO SONS ATRAVÉS DA LATA




MATERIAL NECESSÁRIO

  • Duas  latas vazias de tamanho iguais
  • Um barbante bem longo
  • Um prego pequeno  para furar o fundo da lata

COMO FAZER


1 – Com o prego faça um furo pequeno (bem pequeno mesmo) no fundo de cada lata.
2 – Passe uma ponta do barbante pelo furo e dê dois nós, para que se prenda bem. Repita a operação na outra lata.
3 – Agora estique bastante o fio. Deixe-o bem esticado mesmo.Coloque o copo na boca e peça que seu amigo coloque no ouvido.


COMO BRINCAR


A brincadeira deve ser feita com o barbante bem esticado. Ao  falar o som da voz ressoa na lata e transforma o ar ao redor em vibrações. Essas vibrações passam pelo fio e transformam-se nos sons que se escuta do outro lado.







FONTES:
  • Brincadeiras de Ontem e de Hoje -Monografia- Maria Salete Bezerra de Melo - Natal/RN
  • Brinquedos Populares - Publicação do SESC/SP
FOTOS:
  • Acervo de Ivan Cruz - Artista Plástico Carioca
  • Imagens Google
EDIÇÃO DE FOTOS:
  • Programa Pic-Nic - Yahoo
  • Site Pic Monkey




terça-feira, 22 de maio de 2012

A IGREJA DE SANTO ANTÔNIO - IGREJA DO GALO - A MAIS BELA IGREJA DA CIDADE




A minha paixão por templos católicos vai além da religiosidade. A história da construção das igrejas me fascina, assim como sua arquitetura e a arte sacra nela contida. Em Natal temos poucos templos, se comparada a cidades como Recife ou Salvador. Mas gosto dos poucos que temos. A Igreja de Santo Antônio é um exemplo desses templos e, tal como Câmara Cascudo, considero a Igreja mais bonita da cidade, principalmente pelo seu estilo arquitetônico. Durante anos acalentei o desejo de casar nessa Igreja, mas o destino me reservou outro local. Hoje me contento em visitá-la sempre que vou a Natal. Gosto de entrar lá com a Igreja vazia, fazer minhas orações de agradecimentos por estar ali  e me perder num emaranhado de lembranças que vão desde o tempo em que, quando criança  participava das "Lapinhas"  organizadas pelos Capuchinhos do Convento  às Missas dominicais tantas vezes assistidas. Saudades...








A devoção a Santo Antônio no Brasil vem desde o século XV, quando inúmeras capelinhas e imponentes igrejas foram construídas pelos portuguses e seus devotos em todo território nacional. Em Natal a Igreja de Santo Antônio, foi a terceira a ser construída na cidade, em 1763. Na porta uma inscrição com a data: 1766 - ano em que ficou pronta - agosto de 1766. É o nosso único exemplo de arquitetura barroca.






Esta igreja data do século XVIII. Foi construída em partes, a nave primeiro e a torre depois. Na opinião de Cascudo, “é a mais linda da Cidade. Para ele a  torre de Santo Antônio é influência mulçumana na arquitetura tradicional brasileira e o Galo da torre, uma característica da arquitetura religiosa portuguesa. É ainda Cascudo quem escreve: "Sua torre, encimada de azulejos reluzentes, com o galo heráldico, como um timbre numa cimeira feudal, a majestade do frontão com os motivos em arabescos, num barroco sugestivo e que se convencionou chamar jesuítico, as tochas estilizadas na cimalha, os desenho em relvo, correndo e volteando a frontaria, dão um aspecto de majestade simples, imponente mas acolhedora e simpática.”







No século XIX, durante algum tempo o Convento, que fica no anexo da igreja  esquerda, serviu de base para os militares, acomodando no seu interior a Companhia de Polícia do Estado; por esse motivo passou a ser conhecida pela denominação de Santo Antônio dos Militares. Depois passou a ser chamada de Igreja do Galo, por causa do galo de bronze que há em sua torre - doação do capitão-mor Caetano da Silva Sanches, governador da Capitania (1791-1800). A igreja possui apenas uma torre sineira terminada em cúpula, o que era comum no período barroco.














A decoração interna da Igreja segue também os elementos do barroco. Possui dois altares esculpidos em madeira e o altar -mor. Os altares são esculpidos em madeira, decorados com folhas de acanto, uma erva mediterrânea, sem aplicaçóes de metal ou policromia. No altar-mor entronizado, está Santo Antônio de Pádua.






A igreja possuia o teto decorado com imagens de Nossa Senhora da Conceição e do seu santo patrono Santo Antônio de Pádua. Por causa da má conservação os quadros pintados  (retábulos) foram retirados e hoje se encontram dispostos nas paredes do Museu de Arte Sacra, que funciona no anexo situado à dreita da igreja.Pela existência desses retábulos, se pressupõe que o teto tenha sido decorado pelo menos 50 anos antes da igreja ficar pronta.










A igreja de hoje é fruto de uma série de reformas e acréscimos, realizados com o intuito de se adequar às diferentes atividades desenvolvidas no lugar. Isto porque, o templo já abrigou, além do Quartel Policial da Cidade, o Colégio Diocesano Santo Antônio e o Colégio Santo Antônio Marista, antes do monastério.







Considerada a construção religiosa mais bonita de Natal, a Igreja de Santo Antônio com  seu oponente altar barroco em madeira e piso de pedras, possui dois anexos construídos posteriormente: o Convento Santo Antônio e o Museu de Arte Sacra. Está localizada  na rua Santo Antônio, 698, Cidade Alta (Natal / RN) próxima a antiga Catedral. Os grandes festejos da Igreja acontecem durante o novenário de Santo Antônio, que culmina em 12 de junho, mas a paróquia festeja também o dia de São Francisco de Assis, em 4 de outubro.



O MUSEU DE ARTE SACRA




O Museu de Arte Sacra do RN foi criado em 21 de dezembro de 1988 e instalado no anexo da Igreja Santo Antônio. Reúne um pequeno acervo de imagens dos séculos XVII ao XX, além de pinturas, alfaias, mobiliário, ourivesaria e prataria utilizados no culto religioso.







O CONVENTO SANTO ANTÔNIO





O prédio do Convento Santo Antônio, administrado pelos Frades capuchinhos, foi inaugurado no dia 1º de fevereoro de 1948. A pedra findamental foi lançada em 15 de setebro de de 1946, por Dom Marcolino Dantas.O desenhista Souza Lélis fez a planta e o engenheiro Otávio Tavares responsabilizou-se pela construção. Uma grande campanha para angariar fundos para a construção foi liderada, no interior por Frei Damião, e em Natal pelo Padre Eymard L'Eraistre Monteiro. A campanha , que contou com o apoio de toda sociedade, foi um grande sucesso e em menos de dois anos a construção estava terminada.






Fontes:
  • Nova História da Cidade de Natal - Itamar de Souza- Departamento Estadual de Imprensa-Natal/2008
  • Guia da cidade do Natal - Manoel Onofre Jr. - Editora Sebo vermelho- Natal/2009
  • Pesquisas Google - Natal das Antigas - Um passeio pela história de Natal
  • Pesquisas Google: Wikipédia - Igreja de Santo Antônio - Natal/RN

Fotos:
  • Imagens Google
  • Acervo do Vento Nordeste
  • Edição de fotos: Site Pic Monkey  e Scrapee. Net



segunda-feira, 14 de maio de 2012

NORTE-RIOGRANDENSES : PAPA- JERIMUNS COM MUITO ORGULHO!




"Papa - jerimum com muito orgulho!" É assim que sempre me identifico. As pessoas por aqui estão sempre me perguntando por que ganhamos esse apelido gentílico. Decidi então pesquisar essa origem mas confesso que não encontrei nada muito esclarecedor. A melhor explicação foi dada pelo nosso grande historiador Câmara Cascudo com a qual fundamento a minha postagem. Me diverti bastante  lendo Cleudo Freire no sue livro  "Papo Jerimum" onde ele esclarece: "O apelido papa jerimum, dado aos norte-riograndenses, vem de uma suposição que um tal presidente da província, num momento de grande aperreio, haveria pago ao funcionalismo público com jerimuns. Bem, eu não acredito em moeda-jerimum, mas que ele existe, existe!"






Na verdade não se sabe ao certo a origem do apelido "papa-jerimum" dado aos norte-riodrandenses. Apenas uma suposição baseada na tradição oral, já que não existe documentos que registre o fato. Câmara Cascudo, no seu Dicionário do Folclore Brasileiro, diz que o nome fundamenta-se numa tradição de que o governador da Capitania do Rio Grande do Norte, nos anos de 1802 a 1806, Lopo Joaquim de Almeida Henriques, mandou fazer roçados de mandioca e melancia e que "possivemente" com elas pagara o funcionário publico. Para Cascudo não existe documento que fale nesse pagamento e em  momento algum se faz referência aos famosos jerimuns.


                          


Uma outra explicação encontrada no  "Livro Arte e rituais do fazer, do servir e de comer no Rio Grande do Norte"  fala de uma coluna publicada no Jornal Diário de Natal em 1906. Na coluna intitulada "De meu Canto" o autor sob o pseudônimo "Neto" publicou a pretensão do então governador Pedro Velho de pagar aos funcionários com os salários em atraso, com jerimuns, fazendo alusão ao presidente de província  Lopo Joaquim .



COMEDOR DE JERIMUM




Originária da América Central, a abóbora junto com o feijão e o milho compôs a base da alimentação das civilizações incas, maias e astecas tendo chegado à Europa com os conquistadores espanhóis depois de 1532. Chegou ao Brasil com os portugueses, e no Nordeste possivelmente chegou junto com os  portugueses da Região do Minho - o que explica a origem da palavra entre nós. Somente na Região do Minho em Portugal se conhece a Palavra "jerimu" como sinônimo de "abóbora-menina".
A grande  oferta dessa curcubitácea no nosso estado nos faz também "comedor de jerimum" ou de  "Yurumu" como os indíos chamavam essa legumonosa.



FONTES:
  • Dicionário do Folclore Brasileiro - Luis da Câmara Cascudo - Ediouro Publicações-RJ
  • Papo Jerimum -Dicionário Rimado de Termos Populares- Cleudo Freire - Editora Sebo Vermelho - Natal/RN-2006
  • Livro Arte e rituais do fazer, do servir e do comer no RN - Editado pelo SENAC/Nacional
  • Pesquisas Web-http:/www.ccsa.ufrn.br/5sel/v2/conhecanatal_informe.php
FOTOS:
  • Imagens Google
  • Edição de Fotos: Scrapee.Net / PicMonkey



sábado, 12 de maio de 2012

AS CATADORAS DE MANGABAS DE SERGIPE - RECEITA DE ROCAMBOLE DE MANGABA



Só recentemente, quando pesquisava sobre Mangabas é que tomei conhecimento desse projeto que está sendo desenvovido em Sergipe.Iniciativas como essa merece todo nosso aplauso e não pensei duas vezes em divulgá-lo. A postagem a seguir são fragmentos transcritos do Site Oficial das Catadoras de Mangabas, site por sinal muito bem produzido que merece ser visitado por quem se interessa por projetos dessa natureza.




As Catadoras de Mangaba são mulheres, extrativistas, lutadoras, defensoras de uma das maiores culturas sergipana e brasileira – a cultura da mangaba. Uma fruta nativa do litoral do nordeste e dos cerrados do Brasil que está presente nas áreas nativas nas quais populações tradicionais praticam o extrativismo há séculos.
Em Sergipe existem cerca de 5.000 (cinco mil) famílias que desenvolvem o extrativismo da mangaba como atividade econômica. Uma atividade predominantemente realizada com o trabalho feminino em que as mulheres cuidam da conservação da espécie, desenvolvem práticas e saberes de manejo e, zelam por um patrimônio cultural material e imaterial.
Organizadas, as mulheres extrativistas entendem que necessitam ampliar suas ações, socializar os conhecimentos e as práticas alimentares, se comunicar com o mundo, enfrentar o modelo de desenvolvimento que ameaça a existência da mangabeira, gerar renda e tecer vida justa e ecologicamente sustentável em Sergipe.
Conheça um pouco mais sobre esse trabalho.



O projeto Catadoras de Mangaba, gerando renda e tecendo vida em Sergipe visa alcançar a organização de associações nos sete municípios onde serão realizadas suas atividades: Japoatã, Estância, Indiaroba, Barra dos Coqueiros, Pirambu, Japaratuba e Itaporanda D’ Ajuda. Busca, portanto, atender diretamente a 600 Catadoras de Mangaba e, indiretamente, a 1.357 famílias que trabalham em terras devolutas ou de terceiros. As linhas de ação do projeto são geração de renda e oportunidade de trabalho.





A Associação das Catadoras de Mangaba e Indiaroba (Ascamai) é uma organização sem fins lucrativos das mulheres extrativistas da mangaba em Sergipe. Foi criada em 2009, visando abrir espaço para que as Catadoras pudessem, por meio de um trabalho coletivo, fomentar ações ecologicamente sustentáveis e socialmente justas capazes de promover seu desenvolvimento socioeconômico. Com a conquista do patrocínio da Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS a Ascamai ganhou recursos para estender seu trabalho, que acontecerá em 24 comunidades de sete municípios sergipanos.

                                 Documentário: As Mulheres Mangabeira*




“Através das histórias contadas pelas mulheres dos municípios da Barra dos Coqueiros, Estância, Indiaroba, Itaporanga D’Ajuda, Japaratuba, Japoatã e Pirambu, pode-se perceber os simbolismos, os cantos, as lutas e a buscas por uma vida mais digna na terra do cacique Serigy [Sergipe]. O vídeo nos convida a uma reflexão sobre as perspectivas de desenvolvimento para as comunidades rurais do nosso Brasil Profundo”, destaca Rita Simone, uma das entusiastas do projeto.



Entre outras atividades o Projeto Catadoras de Mangabas procura incentivar a multiplicação dos conhecimentos adquiridos e o aumento da capacidade de produção e comercialização dos produtos da mangaba: trufa, bala, licor, geléia, mousse, bolo, biscoito e mangaba desidratada.
As Catadoras contam com os seguintes pontos para venda dos seus produtos:
Pontos de Venda

Barra dos Coqueiros: 9821.2291
Indiaroba: 9957.5302

Itaporanga: 9953.6238
Japaratuba: 9961.3401
Japoatã: 9902.7002
Pirambu: 9832.1563




As mangabeiras, mesmo reconhecidas como árvore símbolo do Estado de Sergipe, estavam sistematicamente sendo arrancadas pelos projetos imobiliários e de monocultura, ou mortas pelos venenos derramados pelos tanques de carcinicultura. As mulheres reunidas no I Encontro das Catadoras de Mangaba de Sergipe, decidiram levantar sua voz e, com ajuda de pesquisadores e das Quebradeiras de Coco Babaçu do Maranhão (Mota et al., 2008), realizaram, em 2007, o I Encontro das Catadoras de Mangaba. Surgiu aí o Movimento das Catadoras de Mangaba de Sergipe (MCM).










O CD reúne 18 músicas populares cantadas pelas comunidades onde ocorre a cata de Mangaba. Entre os ritmos presentes no CD estão o samba de roda e de coco, o reisado, o baião e alguns outros gêneros musicais que são cantados pelas pessoas das comunidades onde é executado o projeto. O CD conta também com um hino, escrito pelas próprias catadoras, que relata as dificuldades vividas frente às colheitas. “Ele é importante porque mostra esses os lados: a nossa alegria e os problemas e que queremos que esses problemas sejam solucionados” explica Patrícia de Jesus, catadora que preside o Movimento das Catadoras de Mangaba de Sergipe.


              RECEITA DAS MANGABEIRAS




ROCAMBOLE DE MANGABA


                            Ingredientes para a Massa

     
  • 7 colheres de sopa de açúcar
  • 7 ovos
  • 7 colheres de sopa de farinha de trigo
  • 3 colheres de sopa de polpa de mangaba (fruta in natura passada na peneira)

                           








  •                     Ingredientes para o Recheio

  •   1/2 litro de leite
  •   3 colheres de sopa de amido de milho
  •   3colheres de sopa de polpa de mangaba
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 1 gema
  • 2 folhas de papel manteiga são necessárias para assar e enrolar o rocambole

Modo de Preparar


Prepare a massa batendo os ovos e o açúcar até ficar com a consistência de creme. Em seguida coloque a farinha de trigo e misture com a colher. Depois adicione a polpa de mangaba e continue mexendo.
Numa fôrma, forre o papel manteiga, espalhe um pouco de óleo sobre ele e despeje a massa. Leve ao forno por aproximadamente 30 minutos.
Enquanto isso, prepare o recheio misturando o leite, o leite condensado, o amido de milho, a manteiga, a gema e a polpa de mangaba. Leve ao fogo médio e mexa até engrossar. Desligue o forno e misture o creme de leite.
Quando a massa estiver pronta, retire com cuidado da fôrma e coloque sobre uma outra folha de papel manteiga. Em seguida espalhe o recheio e enrole aos poucos. Enfeite o rocambole com o que sobrou do recheio, mangabas carameladas também ajudam a dar o toque final.


RECEITA DAS MANGABEIRAS É EXIBIDA NO GLOBO RURAL













FONTE:
  • Site oficial das Catadorasde Mangabas- Sergipe
FOTOS :
  • Acervo do Site Oficial das Catadoras de Mangabas
  • Imagens Google
  • Edição de Fotos : Site PicMonkey
VÍDEOS:
1- As Mulheres Mangabeiras produzido por Rita Simone Liberato -Publicado no YouTube pela Catadoras de Mangabas em 30/04/2012
2 - Receita das Mangabeiras - Programa Globo Rural da TV Globo - Enviado ao You Tube pela Catadoras de Mangabas em 21/12/2011








terça-feira, 8 de maio de 2012

MOUSSE - TORTA E PIZZA DE MANGABA - TRÊS RECEITAS DELICIOSAS!




Para quem conhece o sabor da mangaba, o seu significado na língua tupi´guarani - "coisa boa de comer" - faz todo sentido; seja ela  apreciada "in natura", seja na forma de suco, sorvete ou outros preparados em pratos doces  e   até salgados. Em dias de calor, saborear o suco do fruto é uma boa pedida, pois a mangaba é refrescante e ameniza os efeitos da alta temperatura. Mas os doces e as sobremesas também enchem a boca d’agua daqueles que gostam do sabor da mangaba. Em Natal não temos tradição de usar a mangaba na culinária no preparo de pratos doces ou salgados. Sempre comemos a mangaba na sua forma "in natura" ou no preparo de sucos e sorvetes. Atualmente com  a persença de turistas na cidade os chefs de cozinha já estão introduzindo a mangaba como parte integrante da nossa culinária. 
As receitas que se seguem foram copiadas em Sites da Internet e foram por mim testadas e aprovadas. Vale experimentar!


1 - MOUSSE DE MANGABA




INGREDIENTES


  • 6 mangabas maduras de tamanho médio
  • 1 litro de água
  • 1 lata de leite condensado
  • 200 ml de creme de leite
  • 2 envelopes de gelatina incolor, sem sabor
  • Raspas de casca de limão para decorar*

MODO DE PREPARAR


  • Bata no liquidificador as mangabas com água, depois coe em uma peneira forrada com um pano bem fino.
  • Volte para o liquidificador o suco de mangaba e acrescente o leite  condensado e o creme de leite e bata bem.
  • Coloque a gelatina dissolvida em água quente e bata novamente por mais 2 minutos.
  • Coloque na forma para mousse, de preferência de plástico e leve para gelar.
  • Depois de três horas, desenforme e decore com raspas de limão*.
* Na receita original é usado folha de hortelã para decorar. Na mousse que fiz, substitui por  raspas  de cascas de limão.


2 - TORTA DE MANGABA




INGREDIENTES










1- Para a Massa



• 400 g de biscoito Maizena triturado

• 100 g de margarina ou manteiga em temperatura ambiente


2- Para o Creme


• 200 g de polpa de mangaba

• 02 colheres de sopa de açúcar

• 02 colheres sopa margarina

• 200 ml de leite

• 170 g de leite condensado

• 01 colher de sopa amido de milho

• 100 g de creme de leite

• 02 gemas de ovo peneiradas


                                  3 - Para o Recheio


• 200 g de polpa de mangaba

• 100 ml de leite

• 05 colheres de sopa de açúcar

• 170 g de leite condensado

• 100 g de creme de leite

• 01 sache de gelatina sem cor e sem sabor (hidratada conforme na embalagem)

• Folhinhas de hortelã

                            

                          COMO PREPARAR

Mistura-se a margarina com o biscoito triturado obtendo uma consistência de farofa, forre uma forma de fundo falso. Levar ao forno pré-aquecido 180cº por 05 minutos. Reservar.
1 - Preparo do Creme
Bater todos os ingredientes no liquidificador, (exceto o creme de leite), após bater leve ao fogo baixo até engrossar. Retirar do fogo espere amornar e acrescente o creme de leite, misture bem e leve a geladeira para gelar. Após esfriar, em uma batedeira bater o creme adicionando aos poucos o leite em pó até adquirir uma consistência bem cremosa. Reserve.
2 - Preparo Recheio
Bata no liquidificador a polpa da mangaba junto com a o leite e duas folhinhas de hortelã, o leite condensado, o creme de leite sem soro e por ultimo a gelatina hidratada. Levar essa mistura para a forma já com a massa, cobrir com filme plástico. Levar a geladeira até endurecer. Após endurecer cobrir com o creme. Polvilhar e decorar com folhinhas de hortelã.
Dica: para sentir o sabor azedinho da mangaba no creme, faça uma redução de 500 ml de suco de mangaba (concentrado ou feito da fruta mesmo, junto com 30 ml de leite condensado) e regue sobre a torta antes de servir. Polvilhar com hortelã bem picada (higienizar as folhas de hortelã e secá-las pra depois cortá-las.

2 - PIZZA DOCE DE MANGABA





INGREDIENTES
                                  

                                 1 - Para a massa

  • ½ litro de água morna
  • 1 colher de sobremesa de sal
  • 1 colher de sopa rasa de fermento biológico seco
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • ¼ de xícara de óleo
  • 6 xícaras de chá de farinha de trigo

                                  2 - Para a geleia

  • 300 gramas de mangaba
  • 1 xícara de água
  • 1 xícara de açúcar refinado

3 - Para a cobertura

  • 150 gramas de queijo mussarela
  • leite condensado
  • canela em pó a gosto
                                  
                              MODO DE PREPARAR










Junte primeiro o fermento biológico fresco com o açúcar, o sal e o óleo. Misture bem. Adicione meio litro de água morna e, aos poucos, a farinha de trigo. Mexa até soltar das mãos. Se precisar, pode adicionar mais um pouco de farinha. Deixe descansar até dobrar de tamanho. Em uma mesa enfarinhada, abra a massa com rolo. Para cortá-la, molde na própria forma da pizza. Antes de colocar a massa na forma, unte com um pouco de óleo. Leve a massa ao forno médio para pré-assar por 15 minutos. Enquanto isso, prepare a geleia.
Para preparar a geleia, bata a mangaba junto com a água no liquidificador. Em seguida, coe a polpa em uma peneira. Já coada, a polpa é misturada com uma xícara de açúcar e vai ao fogo médio por 20 minutos, até dar o ponto de geleia.
É hora de montar a pizza. Sobre a massa espalhe uma camada generosa de geleia. Depois, espalhe leite condensado a gosto. Cubra com o queijo e finalize com a canela em pó. A pizza doce de mangaba fica no forno até que o queijo derreta.



FONTES:
  • Site Receitas.com - Globo Rural - Pizza de Mangaba
  • Site:Receitas.com - Torta de Mangaba - Postado por Cabral_Luis, em 13/06/2011.
  • Site: comidas e Receitas - Mousse de mangaba ´postado por Maria Clara.
FOTOS:
  • Imagens Google
  • Edição de Fotos:  Site Pic-Monkey